segunda-feira, 18 de março de 2013

REDENTORISTA PARTE 4 FINAL 
VIDEO FALA DA ROTINA DE JOVENS QUE SE ENTREGAM AVIDA EM CRISTO  PARA A VIDA SACERDOTAL AQUI ESTA O VIDEO QUE FALA MELHOR SOBRE ISSO 
PARA MAIS INFORMAÇÃO E RECEBER AS ORIENTAÇOES COM ELES ACESSE : http://www.a12.com/redentoristas/

REDENTORISTA PARTE 3

Constituições e Estatutos

Como toda instituição necessita de leis e normas para sua boa organização e funcionamento, assim também acontece com a Congregação do Santíssimo Redentor.
Sendo a C.Ss.R. um instituto composto por padres e irmãos, fundado por Santo Afonso de Ligório em 1732, em Scala, Itália, para evangelizar, especialmente, os mais pobres e abandonados, para exercer seu apostolado de forma eficaz, ela possui seu conjunto de regras, bem como orientações e espiritualidade que, aqui, você poderá conhecer.
Que você possa conhecer melhor os Missionários Redentoristas e sua forma de viver e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo e, quem sabe, querer tornar-se um de nós.
Bom proveito.

NO BRASIL 

Cem anos de história

Exatamente esse é o pretexto para a nossa conversa: os redentoristas estão celebrando cem anos de presença no Brasil. Durante esses cem anos, modéstia à parte, puderam fazer muita coisa. Com a ajuda de Deus, é claro, e com a intercessão de Maria, como nunca deixamos de dizer. Em muitos lugares fomos pioneiros da evangelização; já em outros chegamos depois que o campo já estava desbravado. Em algumas coisas fomos inovadores, em outras fomos um pouco medrosos, aliás, como qualquer grupo que se preze.
O primeiro grupo de redentoristas, vindos da Holanda, fundou a primeira comunidade em Juiz de Fora (MG), no dia 26 de abril de 1894. Outro grupo veio da Alemanha, Baviera, e começou a primeira comunidade em Aparecida (SP), no dia 28 de outubro de 1894, e a primeira comunidade em Campininhas de Goiás (hoje Goiânia), no dia 12 de dezembro de 1894.
Depois foram chegando os outros: norte-americanos para o Paraná, o Mato Grosso do Sul (1930) e para a Amazônia (1943); irlandeses para o Tocantins e o Ceará (1958 e 1962); os belgas para o Sergipe (1963); os holandeses para a Bahia (1965); os poloneses para a Bahia (1972).
Só por isso você já pode ver que os redentoristas no Brasil são internacionais, gente de muitas culturas e de diversas tradições, mas que aos poucos foram pegando o jeito brasileiro de ser, mesmo que às vezes com um pouco de sotaque. Mas são todos redentoristas, tendo todos o mesmo jeito de viver e a mesma mensagem para anunciar.
Somos agora mais ou menos 500 homens plenamente ligados à Congregação do Santíssimo Redentor (este é nosso nome oficial, muitas vezes abreviado como C.Ss.R.), padres, diáconos e leigos. Há, porém, um número muito maior de redentoristas em formação, fazendo o noviciado colegial e a faculdade de filosofia ou de outras especializações. E mais ainda: temos ao nosso redor um grupo crescente de leigos, homens e mulheres, que cada vez mais estão integrando-se em nossa vida e em nossa evangelização. Somos uma família bastante grande e muito variada.

Nossos ideais

Nós redentoristas temos nosso jeito de ser, temos nossos ideais e nossas ideias básicas. Não imaginamos que sejam originais, mas são nossas. Vieram de Afonso e de seus companheiros, foram experimentadas e vividas por milhares de irmãos que já estão junto do Senhor. Esse jeito de ser, esses ideais e essas ideias centrais são o que chamamos de espiritualidade. É, pois, mais ou menos de nossa espiritualidade redentorista que queremos falar. Talvez interesse a você. E nós o faremos usando o próprio texto das Constituições e Estatutos da Congregação do Santíssimo Redentor.
Nossa ideia de redenção
Os redentoristas querem ser “servos humildes e audazes do Evangelho de Cristo, Redentor e Senhor, princípio e modelo da nova humanidade.
Esse anúncio visa especialmente a copiosa Redenção, isto é o amor de Deus Pai que nos amou primeiro, e nos enviou seu Filho, como propiciação pelos nossos pecados (1Jo 4,10), e que pelo Espírito Santo vivifica a todos os que nele creem.
Essa Redenção atinge o homem todo, aperfeiçoa e transfigura todos os valores humanos, para que todas as coisas sejam recapituladas em Cristo e conduzidas a seu fim: uma nova terra e um novo céu” (Constituições e Estatutos da Congregação do Santíssimo Redentor, n. 6. Todos os números seguintes são referências a esse texto).
“Eles sabem que o mistério do homem e a verdade de sua vocação integral somente se desvendam verdadeiramente no Mistério do Verbo Encarnado. Desse modo, tornam presente a obra da Redenção na sua totalidade, ao darem testemunho que aquele que segue a Cristo, homem perfeito, torna-se ele mesmo mais homem” (19).
Nosso papel na redenção
“A Congregação do Santíssimo Redentor reúne membros sacerdotes, diáconos e leigos que, em fraterna comunhão, concorrem para a realização de uma mesma missão, dentro e fora de casa. Todos, e cada um em particular, embora continuem o exemplo de Cristo que cultivou a vida oculta, querem tornar-se fermento do Evangelho no mundo: ou se dedicando ao anúncio da salvação e ao ministério da liturgia; ou empreendendo outras obras estritamente apostólicas; ou executando trabalhos técnicos e profissionais" (01).
“A Congregação continua o exemplo de Cristo pela vida apostólica que compreende, a um só tempo, a vida especialmente dedicada a Deus e a obra missionária dos Redentoristas” (1).
Nossa ideia de evangelização
“A preferência pelas condições de necessidade pastoral ou pela evangelização propriamente dita e a opção em favor dos pobres constituem a própria razão de ser da Congregação na Igreja e o distintivo de sua fidelidade à vocação recebida.
O mandato conferido à Congregação de evangelizar os pobres visa a libertação e a salvação da pessoa humana toda. Os membros da Congregação têm como incumbência o anúncio explícito do Evangelho e a solidariedade com os pobres, a promoção de seus direitos fundamentais na justiça e na liberdade, com o emprego de meios que sejam, ao mesmo tempo, conformes ao Evangelho e eficazes” (5).
“A conversão pessoal, porém, realiza-se na comunidade eclesial. Por isso a finalidade de toda a obra missionária é suscitar e formar comunidades que levem vida digna da vocação a que foram chamadas...” (12)
Nossa vida de comunidade
A Congregação “participa do mandato da Igreja que, por ser sacramento universal de salvação, é, por natureza, missionária” (1).
Os Redentoristas, para corresponderem à sua missão na Igreja, exercem a obra missionária de modo comunitário. Pois a forma apostólica de vida em comum abre, do modo mais eficaz, o caminho para a caridade pastoral.
Para os congregados, é lei essencial de sua vida viver em comunidade e por meio da comunidade realizar o trabalho apostólico” (21). 
“A vida comunitária leva os congregados a pôr em comum, em fraterna e sincera convivência, à maneira dos Apóstolos, orações e deliberações, dores e trabalhos, sucessos e insucessos e também os bens materiais, a serviço do Evangelho” (22).
Nossa vida de união com Deus
“A Palavra de Deus é sustento e vigor da Igreja e para seus filhos força da fé, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual.
Por isso, como ministros da revelação do Mistério de Cristo, entre os homens, mantenham os congregados assíduo contato com essa palavra viva e vivificante e assimilem-na pela frequente leitura divina e pelas celebrações comunitárias...” (28).
“Encontram e vivem o Mistério de Cristo e da salvação humana na liturgia, sobretudo na Eucaristia, a qual proclamam como ápice e fonte de toda a sua vida apostólica e sinal de solidariedade missionária” (29).
“Para que participem o mais íntima e frutuosamente possível do sacrossanto mistério da Eucaristia e da vida litúrgica, e para que se alimente mais abundantemente toda a sua vida espiritual, os Redentoristas, tanto em casa como fora dela, darão a máxima importância à oração mental, a qual se orientará principalmente para a contemplação dos mistérios da Redenção” (31).
Tomem a Santíssima Virgem como modelo e ajuda, Ela que, caminhando na fé e abraçando de todo o coração a vontade salvífica de Deus, como serva do Senhor, dedicou-se totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, serviu e continua a servir ao Mistério da Redenção, socorrendo perpetuamente o povo de Deus em Cristo. Honrem-na, pois, como Mãe, com piedade e amor filial. Promovam com generosidade o culto, principalmente o litúrgico, à Bem-aventurada Virgem Maria e celebrem com especial fervor as suas festas” (32).
Nossa ideia de vida
“Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração, os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguindo contentes a Cristo Salvador, participam do seu ministério e anunciam-no com evangélica simplicidade de vida e de linguagem, pela abnegação de si mesmo, pela disponibilidade constante para as coisas mais difíceis, a fim de levar aos homens a Copiosa Redenção” (20).


REDENTORISTA PARTE 2 

Espiritualidade das Origens

Espiritualidade que parte da própria experiência
Afonso, em toda a sua ação e em todos os seus escritos, baseia-se sempre na própria experiência. Não faz e nem escreve nada que ele mesmo não tenha vivido e experimentado. Nos livros sobre oração estavam suas orações; os livros sobre a meditação estavam cheios de suas meditações; os livros sobre a Paixão foram feitos ao pé do Crucifixo; as visitas ao Santíssimo foram escritas sobre os joelhos, diante do tabernáculo.Sentir-se amado por Deus; descobrir que Deus não é um juiz impiedoso, mas é um Pai misericordioso.
Isso o levou a dedicar-se inteiramente a Deus e, assim, dar sua resposta de amor. Ao longo de sua vida, é isto que ele fará: será sempre uma resposta a esta experiência de conversão ao Deus do amor. Seus escritos sobre o Natal, a Paixão ou a Eucaristia, seus escritos sobre Nossa Senhora, sobre a oração ou seus princípios da moral, serão sempre uma resposta a sua experiência pessoal e profunda do Deus de amor.
O mesmo se deve dizer sobre a obra da fundação da Congregação. Esta ideia baseava-se sobre a longuíssima experiência de oração, na qual Afonso procurava compreender qual era a vontade de Deus; baseava-se na experiência concreta dos abandonados pastoralmente, encontrados em Scala, que foi como uma centelha que inflamou toda a sua pessoa. Se Deus é o Pai misericordioso experimentado por Afonso, ele se sente obrigado, enviado, a falar deste Deus aos abandonados, porque estes também devem ouvir que são amados por esse mesmo Deus. Ele também experimentou o Deus que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva; e que Deus enviou seu Filho para salvar a todos. Esta era a experiência de Afonso e da qual provém o motive de sua Congregação: “Copiosa apud eum redemption” (“Junto d’Ele a Redenção é abundante” – Sl 129). O fato de encontrar tanta gente abandonada motivou-o a fundar a Congregação e também a refazer toda a sua visão teológica, especialmente teológica moral, para que pudesse responder à situação concreta das pessoas.
Espiritualidade da redenção abundante
Afonso apresenta o Cristo pleno de compaixão, com o braço amplamente aberto, como para abraçar a toda a humanidade e para salvar a todos. O Cristo de Afonso não é um Salvador de um grupo eleito, mas é salvador universal, porque perto dele a redenção é abundante.
Para Afonso, a redenção é, antes de tudo, um dom (dom gratuito e não merecido); a redenção é purificação, justificação, satisfação, mediação… porém, antes de tudo, é o dom do amor, doação, o dom do Filho por parte do Pai. É a graça, dom, presente, iniciativa amorosa do Pai. Este dom de Deus tem seu próprio nome e se chama Jesus Cristo. O Pai não reserva para si mesmo o próprio Filho, mas o envia ao mundo, a fim de que o mundo encontre n’Ele sua redenção. É interessante que, quando Santo Afonso cita o texto de João 3,16 : “Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu próprio Filho”, quase sempre salienta a primeira palavra e diz: “Oh, quanto isto é significante!”
A redenção, portanto, não é tanto a necessidade de justiça para com Deus, mas muito mais a obra de amor de Deus para com o Homem. Deus se deu a nós, porque o seu amor o levou a isto. Desde o momento da Encarnação, Deus é nosso, porque se deu a nós incondicionalmente e sem reservas. Deus, dando a nós seu Filho, pronunciou sua última palavra, de tal forma que esta união entre Deus e nós não pode se romper mais, embora possamos rejeitá-lo com nosso pecado.
A resposta do homem redimido só pode ser uma: a resposta do amor. Deus se fez carne para conquistar nosso amor. Portanto, todos fomos salvos e todos somos chamados à santidade. Afonso começa seu livro “A Prática do Amor a Jesus Cristo” com esta frase: “Toda a santidade e perfeição de uma alma consiste em amar Jesus Cristo, nosso Deus, nosso sumo bem, nosso Salvador”. E acrescenta mais adiante: “Alguma pretensão de santidade depende de muita oração, além de muito sacrifício, dar esmola; contudo tudo o que o cristão deve fazer é responder com amor a Deus, que nos amou tanto através de seu Filho”. Daí se vê que a santidade é possível para todos; cada um pode alcançá-la em sua própria profissão. Cada pessoa deve expressar sua gratidão pela salvação por meio de seu serviço pela obra da redenção; cada um que experimentou o dom da salvação torna-se responsável pela redenção do próximo. A obra da “Capela Vespertina” (Capelle Serotine) era onde Afonso preparava um grupo de pessoas para tornarem-se apóstolos, cada um em seu ambiente; é apenas um dos muitos exemplos maravilhosos.
Espiritualidade Cristocêntrica
O núcleo essencial da espiritualidade alfonsiana é o Cristocentrismo. Na Encarnação de Cristo, toda a criação encontra seu pleno sentido; em sua Morte se restabelece o senso pleno da existência humana. Cristo torna-se o revelador do imenso amor de Deus para com o Homem e para com toda a criação. O Mistério da Redenção começa com a Encarnação, porém se realiza sempre mais na Paixão e na Eucaristia. A Encarnacão alcança sua plenitude na Paixão e da Paixão prolonga-se na Eucaristia. O Cristocentrismo alfonsiano concretiza-se no Verbo Encarnado, no Jesus crucificado e no Jesus eucarístico. Estes são os três momentos da vida de Jesus que são os momentos privilegiados por nós, porque eles expressam sempre mais o dom salvífico de Deus. E, assim, a Encarnação tornou possível sua dedicação por nós, a Paixão a tornou eficaz e a Eucaristia a tornou palpável. Por meio desses três momentos podemos nós, já agora, experimentar esta união com Deus, que os santos gozam no céu.
Espiritualidade do otimismo
Afonso foi um dos maiores ascetas na História da Igreja. Suas penitências e mortificações são impressionantes. O desapego (distacco) é uma das palavras-chave da vida do santo. Mas Alfonso não foi um homem triste, negativo, fechado em si mesmo. Muito pelo contrário, ele era um homem feliz, cheio de sol e música napolitana. Suas canções são cantadas até hoje, certamente porque são plenas de alegria e espontaneidade, que correspondem à natureza do povo napolitano. Ele é também um homem das artes. Não compreende apenas o desenho, a pintura, a música, mas alegra-se por ter em suas mãos o lápis, o pincel, tocar cí




                                                     REDENTORISTA

                                   
 atualmente busco minha vocação pelos redentorista quem são eles !!! veja !!

                                    Santo Afonso Maria de Ligório (Marianella, Reino de Nápoles, 27 de Setembro de 1696  Pagani, 1 de agosto de 1787) foi um juris consulto,teólogo moral e bispo italiano.
De rara inteligência, recebeu em 1712 o doutorado em direito civil e canônico. Não lhe faltaram temperamento e dons artísticos: poeta, músico, arquiteto, pintor.
Nascido Alfonso Maria de' Liguori, era o primogênito de uma família bastante numerosa, pertencente à nobreza napolitana. Recebeu uma esmerada educação em ciências humanas, línguas clássicas e modernas, pintura e música. Compôs um Dueto da Paixão, como também o cântico de Natal mais popular da Itália, Tu scendi dalle stelle, e numerosos outros hinos. Terminou os estudos universitários alcançando o doutorado nos direitos civil e canônico e começou a exercer a profissão de advogado. No ano 1723, depois de um longo processo de discernimento, abandonou a carreira jurídica e, não obstante a forte oposição do pai, começou os estudos eclesiásticos.
Foi ordenado presbítero a 21 de dezembro de 1726, aos 30 anos. Viveu seus primeiros anos de presbiterado com os sem-teto e os jovens marginalizados de Nápoles. Fundou as "Capelas da Tarde", que eram centros dirigidos pelos próprios jovens para a oração, proclamação da Palavra de Deus, atividades sociais, educação e vida comunitária. Na época da sua morte, havia 72 dessas capelas com mais de 10 mil participantes ativos.
No dia 9 de novembro de 1732, Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, popularmente conhecida como Redentorista, para seguir o exemplo de Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres e aos mais abandonados. Daí em diante, dedicou-se inteiramente a esta nova missão. Afonso escreveu diversas obras importantes para a Igreja sobre espiritualidade e teologia 111 obras, que tiveram 21.500 edições e foram traduzidas em 72 línguas. Mas, sua maior contribuição para a Igreja foi na área da reflexão teológica moral, com a sua Teologia Moral. Esta obra nasceu da experiência pastoral de Afonso, da sua habilidade em responder às questões práticas apresentadas pelos fiéis e do seu contato com os problemas do dia-a-dia. Combateu o estéril legalismo que estava sufocando a teologia e rejeitou o rigorismo estrito do seu tempo, produto da elite poderosa.
Em 1762, aos 66 anos foi ordenado bispo de Santa Ágata dos Godos.
No dia 1º de agosto de 1787, morreu entre os seus no Convento de Pagani.
Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja (1871) e Padroeiro dos Moralistas e Confessores